quinta-feira, dezembro 25, 2003

E era a luz de verdade, que, vindo ao mundo, ilumina todo ser humano. A palavra estava no mundo - e o mundo foi feito por meio dela -, mas o mundo não quis conhecê-la. Veio para o que era seu, e os seus não a acolheram.

domingo, dezembro 14, 2003

e este papel agora é a minha ligação com o meu mundo. O que acontece aqui é absurdo e simples. Como o meu vocabulário. A senhora gorda tem uma enorme dificuldade conosco porque somos todas Carlas. Logo mais não saberei o que fazer. Nunca soube. Hoje ainda menos - como não canso de dizer. Ao sair daqui terei de explicar porque a odeio. Porque, ainda que mais ou menos saiba que não é o que penso, teimo em pensar. Cada vez mais em mim aquela certeza. Esperamos do outro exatamente o que somos. Desconfiamos no outro exatamente as nossas atitudes. Que seja. Mas a cada acontecimento como esse um átomo seu de mim desprende. A cada expressão sua, aquela certeza e aquela dúvida (sempre gostei dos opostos juntos, dá um certo impacto à frase. Ando assim, cheia de receitas.), se é injustiça ou medo. Se é da vítima ou do fugitivo. Eu aprendi a mentir. E não tenho nada que me preserve. Minto e ponho a minha conta em risco. A impureza que salte na minha face, enrugue os meus olhos e franza os meus lábios. Nada acontece, portanto. No espelho lá está um eu igual. Talvez mais feliz.

segunda-feira, dezembro 08, 2003

parou o tremelique. vai ver eram minhocas.

quinta-feira, dezembro 04, 2003

tem um tremelique no lado esquerdo da cabeça fazem uns três dias. Disseram até para eu ter cuidado porque pode ser derrame. Começou outro na omoplata.