"Mas o amor irradia
E é todo flores
E de febo a alegria
Enche-o de cores,
E tal chuva desfia
Imensas dores."
sábado, agosto 31, 2002
quinta-feira, agosto 29, 2002
Estou gostando de estar sozinha na cadeira da noite. Gostando da novidade. Gostando ainda mais de ter que ler livrinhos de criança. João e suas metades. Tão pequenininho e já entendendo tudo. Que ele é feito de partes. Metades. Antíteses. Guiado pelo pai ou não. Entendeu que é fogo e água, vivo e morto, carne e osso, com olho e sem olho. Enfim. João, eu sou sua fã. Não importa se no fundo, sou fã sua e de seu pai escritor. Para mim foi você. E eu adorei.
Tem outro cara que eu nunca vou esquecer. O Nicolau. Aquele, da Ruth Rocha, que tinha uma idéia. E contou a idéia que tinha pra o João - um outro João, mas quem sabe ao mesmo também - que por sua vez também tinha uma idéia e ficou com duas idéias. E contou a sua para Nicolau e Nicolau também ficou com duas idéias. E continuaram. Todos na cidade - e fora dela - resolveram contar suas idéias. No fim, todo mundo na cidade tinha um monte de idéias. E o Nicolau lá, e cima da colina, contando tudo o que ouviu para as crianças. Ruth, Nicolau, sou fã de vocês.
E ainda tem a Giselda e sua Princesa Marta. Sobre Giselda já ouvi de tudo. Que é horrível, que é maravilhoso. Pra mim, Giselda é que nem todo mundo. Faz coisas fantásticas mas também faz muita coisa ruim. Ruim mesmo. Eu, particularmente, gosto do que ela fez de fantástico, e, sou sim, fã dela por essas coisas. As coisas coisas ruins não estragam as boas. Seu Rei Mandou Dizer. E todo dia o Rei Gordo ouvia as pessoas e dizia e mandava dizer. E o povo ouvia o que ele dizia e acreditava e ia pra casa. E sempre foi assim, desde seu avô e do avô de seu avô. Até que um dia a Princesa Marta pula da cama, "Tive uma idéia". Não, desta vez não foi o Nicolau que contou idéias a ela. O que sei é que a idéia dela fez desmaiar a aia velha, que a vira nascer. "Onde já se viu princesa ter idéia?". Pois ela teve. E acreditou nesta idéia e foi atrás. E no fim, ela tava era certa. E conseguiu. Danada, essa Princesa Marta. Danada mesmo. Giselda, você fez a melhor Princesa Marta do mundo!
Tem outro cara que eu nunca vou esquecer. O Nicolau. Aquele, da Ruth Rocha, que tinha uma idéia. E contou a idéia que tinha pra o João - um outro João, mas quem sabe ao mesmo também - que por sua vez também tinha uma idéia e ficou com duas idéias. E contou a sua para Nicolau e Nicolau também ficou com duas idéias. E continuaram. Todos na cidade - e fora dela - resolveram contar suas idéias. No fim, todo mundo na cidade tinha um monte de idéias. E o Nicolau lá, e cima da colina, contando tudo o que ouviu para as crianças. Ruth, Nicolau, sou fã de vocês.
E ainda tem a Giselda e sua Princesa Marta. Sobre Giselda já ouvi de tudo. Que é horrível, que é maravilhoso. Pra mim, Giselda é que nem todo mundo. Faz coisas fantásticas mas também faz muita coisa ruim. Ruim mesmo. Eu, particularmente, gosto do que ela fez de fantástico, e, sou sim, fã dela por essas coisas. As coisas coisas ruins não estragam as boas. Seu Rei Mandou Dizer. E todo dia o Rei Gordo ouvia as pessoas e dizia e mandava dizer. E o povo ouvia o que ele dizia e acreditava e ia pra casa. E sempre foi assim, desde seu avô e do avô de seu avô. Até que um dia a Princesa Marta pula da cama, "Tive uma idéia". Não, desta vez não foi o Nicolau que contou idéias a ela. O que sei é que a idéia dela fez desmaiar a aia velha, que a vira nascer. "Onde já se viu princesa ter idéia?". Pois ela teve. E acreditou nesta idéia e foi atrás. E no fim, ela tava era certa. E conseguiu. Danada, essa Princesa Marta. Danada mesmo. Giselda, você fez a melhor Princesa Marta do mundo!
quarta-feira, agosto 28, 2002
pior que não ter de fato, não ter de incerteza. mais incômodo. mais desesperador. mais solitário e inconformado. complicado. adoecido. cinza. devagar demais. desencontrado. desencaixado. os olhos não são mais os mesmos. as mãos. a voz. amedrontado demais agora. impaciente. mais que confuso. a palavra 'confuso' já não resolve o estado. sensação de desconhecer. medo. medo demais que quase não dou conta. precisa de uma força que não sei ter. tenho outras. essa não. porque só consigo as coisas que acredito. porque tenho que sentir de verdade o retorno das coisas. porque assim sou insegura. gosto de caminhar em terra firme.
segunda-feira, agosto 26, 2002
nao ia mais postar testes, mas "Você é sonhador, único. Muito sublime e encantador(a)." foi demais pro meu ego..
Você é "Imensidão Azul" de Luc Besson. Você é sonhador, único. Muito sublime e encantador(a).
Faça você também Que
bom filme é você? Uma criação deO
Mundo Insano da Abyssinia
Você é "Imensidão Azul" de Luc Besson. Você é sonhador, único. Muito sublime e encantador(a).
Faça você também Que
bom filme é você? Uma criação deO
Mundo Insano da Abyssinia
mais alguém aí desconfia dessas tais de urnas eletrônicas ou é uma neurose minha?
não, porque, convenhamos, nada mais simples que programar uma urna eletrônica, visto que já teve "hacker" se passando até por presidente. eu não confio. eu não acredito nos chips. eu detesto esta história de urna eletrônica. é roubar votos (obrigatórios) descaradamente. sistema idiota. povo idiota. aceitação idiota. grrrr...
não, porque, convenhamos, nada mais simples que programar uma urna eletrônica, visto que já teve "hacker" se passando até por presidente. eu não confio. eu não acredito nos chips. eu detesto esta história de urna eletrônica. é roubar votos (obrigatórios) descaradamente. sistema idiota. povo idiota. aceitação idiota. grrrr...
domingo, agosto 25, 2002
A canção tocou na hora errada. E eu que pensei que eu sabia tudo, mas se é você eu não sei nada. Quando vi, a canção era madrugada. Eu vi você, até senti tua mão e achei até que me caía bem com uma luva. Mas veio a chuva, ficou tudo tão desigual.
A canção tocou no rádio agora, mas você não pôde ouvir por causa do temporal.
Mas guardei duas cartas com letras de fôrma. Mas já não sei de que forma mesmo você foi embora.
A canção tocou na hora errada. Mas não tem nada não, eu até lembrei das rosas que dão no inverno.
A canção tocou no rádio agora, mas você não pôde ouvir por causa do temporal.
Mas guardei duas cartas com letras de fôrma. Mas já não sei de que forma mesmo você foi embora.
A canção tocou na hora errada. Mas não tem nada não, eu até lembrei das rosas que dão no inverno.
n a e s t a ç ã o, c e d o d e m a n h ã, v e j o t r e n z i n h o s u m a t r á s d o o u t r o, v e j o o c a p i t ã o s o a n d o o a p i t o, PLOF PLOF, TUF TUF, v a i p a r t i r, na estação cedo de manhã, vejo trenzinhos um atrás do outro, vejo o capitão soando o apito, PLOF PLOF TUF TUF, vai partir, naestaçãocedodemanhãvejotrenzinhosumatrásdooutrovejoocapitãosoandooapitoPLOFPL
OFTUFTUFvaipartir...
OFTUFTUFvaipartir...
sexta-feira, agosto 23, 2002
esse Drummond entendeu mesmo tudo...
QUADRILHA
João amava Teresa que amava Raimundo que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili que não amava ninguém.
João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento, Raimundo morreu de desastre, Maria ficou pra tia, Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes que não tinha entrado na história.
QUADRILHA
João amava Teresa que amava Raimundo que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili que não amava ninguém.
João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento, Raimundo morreu de desastre, Maria ficou pra tia, Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes que não tinha entrado na história.
ESTRAMBOTE MELANCÓLICO
Tenho saudade de mim mesmo, sau-
dade sob aparência de remorso,
de tanto que não fui, a sós, a esmo,
e de minha ausência meu redor.
Tenho horror, tenho pena de mim mesmo
e tenho muitos outros sentimentos
violentos. Mas se esquivam no inventário,
e meu amor é triste como é vário,
e sendo vário é um só. Tenho carinho
por toda perda minha na corrente
que de mortos a vivos me carreia
e a mortos restitui o que era deles
mas em mim se guardava. A estrela-d'alva
penetra longamente seu espinho
(e cinco espinhos são) na minha mão.
Tenho saudade de mim mesmo, sau-
dade sob aparência de remorso,
de tanto que não fui, a sós, a esmo,
e de minha ausência meu redor.
Tenho horror, tenho pena de mim mesmo
e tenho muitos outros sentimentos
violentos. Mas se esquivam no inventário,
e meu amor é triste como é vário,
e sendo vário é um só. Tenho carinho
por toda perda minha na corrente
que de mortos a vivos me carreia
e a mortos restitui o que era deles
mas em mim se guardava. A estrela-d'alva
penetra longamente seu espinho
(e cinco espinhos são) na minha mão.
Uma palpitação. Um formigamento. Parece até que abri uma porta. Uma porta que dá para vento e que quando a gente abre desarruma a toalha da mesa. Uma porta sem maçaneta. Não há um ponto certo. O lugar exato de abrir. Se tem o arco? O portal? Diria que ela é de madeira. É o que posso ver. De madeira leve e clara. Cerejeira, quem sabe. Uma porta vai-e-vem. Nada de rodinhas. E eu lá. empurrando. puxando. sentindo o vento no rosto e colocando um peso em cima da mesa para que a toalha não caia.
quinta-feira, agosto 22, 2002
terça-feira, agosto 20, 2002
segunda-feira, agosto 19, 2002
o que está acontecendo? o mundo está ao contrário e ninguém reparou. o que está acontecendo? eu estava em paz quando você chegou. o que você esta fazendo? milhões de vasos sem nenhuma flor. o que você esta fazendo? um relicário imenso desse amor. por que esta amanhecendo? peço o contrario, ver o sol se pôr. por que está amanhecendo? se eu não vou beijar seus lábios quando você se for. o que você está dizendo? milhões de frases sem nenhuma cor. o que você está dizendo? o que você esta fazendo? porquê que está fazendo assim?
eu trocaria a eternidade por essa noite.
eu trocaria a eternidade por essa noite.
domingo, agosto 18, 2002
miolo de pote. enchimento de balão de aniversário. transparente de bolha (a membrana é furtacor). buraco negro. pico de montanha alta. estrada de avião talvez fosse melhor. liberdade de esvoaçar. de ser gasoso de vez em quando. de não se poder pegar. de, talvez fosse até melhor, não existir só um pouquinho. depois existir de novo. existir sempre. mas de vez em quando só um pouquinho de nadinha de nada, ou de muito pouca coisa. um pouco de falta de olhos. um pouco de invisibilidade. um pouco de leveza. de quase falta de peso. um pouco de ausência de si mesmo. de ausência dos outros. não de ausência minha nos outros. mas de ausência dos outros em mim. mas isso só um pouco. só liberdade de poder escolher ter ausência. só um pouco. depois presença de novo. presença muita. liberdade de pelo menos poder ter outras asas que não as nossas. asa de humano é meio frustrante às vezes. queria asa de verdade. uma asa que me pudesse jogar vento na cara. muito vento. até bem longe.
sábado, agosto 17, 2002
quinta-feira, agosto 15, 2002
Mas B (já que é assim que vc anda se identificando aqui), pode pegar carona aí, ou aqui, se te faz bem. pode ler que ler resolve. Aliás, ultimamente ler é o que tem resolvido, o que tem estimulado, o que tem ajudado a fazer sentido. Somos "adversárias políticas" eu e vc, descobri isso hoje. Somos por um simples motivo, todas as pessoas que admiro tanto em intelecto quanto em caráter e que fazem parte da formação da minha opinião, sejam elas próximas (que posso conversar cara a cara) ou não (as que conheço por obras e afins) me alertam o contrário do que vc acredita. Mas nada pessoal mesmo. Nem gosto de levantar nomes aqui, mesmo que sejam os nomes que acredito. Acho isso aqui no blog, muito meu e só pra mim. Minhas convicções políticas são muito calmas (aliás, precisam urgentemente serem inflamadas) mas muito claras. Não em termos partidários, mas em termos de sonho, de esperança, do que acho que seja necessário para as pessoas que se aconteça. Até pq um país não se resolve em uma pessoa, nunca vai se resolver, não importa quem seja. O resto do país tem que estar com essa pessoa, apoiando, cobrando, fiscalizando, ajudando, enfim, cada um que também faça a sua parte. Cada um que seja que o passarinho daquela fábula famosa, na qual a floresta incendeia e ele carrega a água com o bico mesmo sabendo que não vai resolver o incendio, mas que se resolve nele mesmo saber que ele está fazendo a sua parte. Enfim, é mais ou menos isso. Aqui, gostaria apenas suscitar um sentimento de "solidariedade, fraternidade e igualdade" nas pessoas. Gostaria apenas de fazer com que as pessoas pensassem mesmo se o problema do outro é mesmo somente do outro e não temos nenhum compromisso com isso. depois eu termino...
Sensação estranha de estar afastando as pessoas que gostam de mim. Ou que diseram gostar em algum momento. Sensação estranha de ter dado a importância errada para a pessoa errada, simplesmente por cegamente querer a pessoa errada. Tanto que fazia dela a pessoa mais certa. E era. E era sempre ela. Por mais que eu lutasse para não ser. E lute ainda. E tente desvincular. Parece sempre faltar uma parte boa de ainda fazer parte. Mas no fundo, se eu olhar quem estve realmete comigo, não foi quem eu queria que tivesse sido. Não foi de quem eu esperava que veio o amparo. Muito pelo contrário. Mas agora já foi. Já acreditei demais em "tanta coisa que não vale nada"... Mas ainda assim, desvinculando, mortizando, despedaçando, arrancando, enterrando, queria que tivesse sido você.
terça-feira, agosto 13, 2002
segunda-feira, agosto 12, 2002
sábado, agosto 10, 2002
eu vou te desvincular. vou além de construir outras músicas, dar as tuas para outro. vou trair os lugares. vou sorrir do mesmo jeito. com o mesmo canto da boca. vou usar ainda as tuas expressões que viraram minhas. pois minhas agora são. vou usar os presentes e esconder só as melhores fotos, o álbum eu reaproveito. vou usar tua camisa e vai ser como se sempre tivesse sido minha. o lençol eu devolvo. e a colherinha de chá. vou aprender a surfar. sozinha. como eu sempre quis. vou te seguir enquanto eu quiser. mas vc nem vai saber de mim. vou contar as mesmas piadas. vou falar os mesmos palavrões. vou ter os mesmos abusos que sempre tive. e vou dizer ainda que é tudo culpa sua. vou continuar gostando do teu tipo. de óculos. tranquilo. vou continuar usando o cabelo grande. o batom rosado quase cor de boca e saia só nos dias de muita vontade. vou ser a mesminha de sempre. eu vou te desvincular.
quinta-feira, agosto 08, 2002
coisas boas: drenagem linfática a fazer, possibilidade de viagens com os amigos, Espanha sem bonecos, insônia com motivo, poemas que agora se encaixam, filmes que fazem chorar, lugares que antes só eram agora também lembram (se tornaram mais especiais), as músicas estão bem melhores e mais necessárias, a vida vai tendo mais graça, saindo da apatia, mesmo que forçada a desacostumar. Mas não é de todo ruim o descostume (é mais trabalhoso que ruim). O coração parece existir agora. antes só fazia a função orgânica, agora sente. Bate por outras coisas.
terça-feira, agosto 06, 2002
domingo, agosto 04, 2002
sábado, agosto 03, 2002
sexta-feira, agosto 02, 2002
esses negócios de o tempo passar, num sei quê, me lembrei de uma musiquinha da minha quase pré-adolescência: "quero passatempo, passa, passa tempo, o tempo passa e todo mundo está querendo. quero diferente, quero divertido, eu quero o novo passatempo colorido!"
Eu tenho a capacidade de rir de mim mesma.
Eu tenho a capacidade de rir de mim mesma.
mas eu vou enlouquecer de verdade. vou ter alguns colapsos. algumas febres. alguns vômitos. falta de apetite. dores na cabeça. vou bater o carro. errar de andar do prédio. esquecer coisas a fazer. parar de escovar os cabelos. passar a dormir de remédio. não conseguir mais nada. não ter vontade de usar batom, rímel, lápis. e, sem querer, esperar você.
as pessoas ficam sem saber o que fazer, sem saber o que dizer, como reagir. preocupadas comigo e sem entender a minha "carinha boa". não conseguem entender como fico como se não estivesse acontecendo nada. mas o que está acontecendo? não é extamente nada! não é por causa do nada que as pessoas procuram em mim alguma reação catastrófica e exagerada? não sei. só sei que as pessoas que gostam de mim ficam às voltas pela casa fazendo perguntas tangenciais, uma semi-cara de enterro quando falo qualquer coisa relativa "ao nada", me contando sempre uma "novidade excepcional" que passou na televisão ou no rádio, lembrando coisas de quando eu era criança e era a criança mais linda para a minha mãe, comentando a roupa da vizinha que acaba de sair paa a hidroginástica, o filme que vai passar, da promoção do batom da revista. acho que para, em vão, ajudar o tempo a passar pra mim. e fazem seis dias que foi sábado. e fazem seis meses que são seis dias. e onde quer que eu vá. e o que quer que eu faça. não consigo deixar de fazer cálculos. não consigo deixar de morder a bochecha. não consigo parar de perder o olhar. e por mais que eu tente o tempo só empanca, trava, tranca. e por mais que eu queira desesperar eu não consigo, assim, pra todo mundo. nem sei se consigo pra mim. tô achando tudo muito ridículo. tenho essas coisas de achar coisas assim ridículas. as dos outros, lógico. quando é com a gente o bicho pega. mas desta vez até a minha história tá com a maior cara de novela mexicana de quinta. saco. só sei que passar o tempo não passa.
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