terça-feira, junho 29, 2010

Atualmente não sei qual a minha maior fonte de felicidade: se é fazer o que quero, se é deixar as coisas como gosto e acho certo, ou se é deixar logo do jeito que os outros querem, de um jeito que depois não me venham encher o saco trazendo problemas. Se é agir e assumir, ou se é ser levada e deixar, comodamente, para enfiar o dedo na cara dos que assumirão.

sexta-feira, junho 18, 2010

e tão cedo amanheceu
que ninguém mais saberia
se era eu que te deixava
ou você quem me perdia

no quadrado da janela
onde a linha principia
a saudade é uma vela
e a tristeza tão macia

e na praia tão deserta
a saudade não cabia
você não diria nada
então eu nada diria

ficaria combinado
um acordo se faria
sem rumor e sem palavra
sem dor, sem melancolia

você escolheria um lado
se virava, então seguia
eu no caminho contrário
procurava a luz do dia

eis que a tarde se encantava
como em feitiçaria
e você não me deixava
e nem eu me perderia.

no quadrado da janela
onde a linha principia
a saudade é uma vela
e a tristeza tão macia

e tão cedo amanhecia
e ninguém mais saberia
se era eu que te deixava
ou você quem me perdia.

quinta-feira, junho 17, 2010

Y esto es un cuchillo,
un cuchillito
que apenas cabe en la mano;
pez sin escamas ni río,
para que un día señalado, entre las dos y las tres,
con este cuchillo
se queden dos hombres duros
con los labios amarillos.

Y apenas cabe en la mano,
pero penetras frío
por las carnes asombradas
y allí se para, en el sitio
donde tiembla enmarañada
la oscura raíz del grito.

sábado, junho 12, 2010

Eram duas meninas, como uma aprendi a inveja e com a outra o egoísmo. Porque minha vida enrolou na delas é algo ainda desconheço, mas assim não são as histórias e é provável que jamais venha a saber.