Desde essa desilusão eu me desiludi
O meu coração
Palpita aparte poupando-me de um pouco de sonhos
Depois desse desengano
domingo, julho 29, 2007
sábado, julho 28, 2007
quinta-feira, julho 26, 2007
quarta-feira, julho 25, 2007
sábado, julho 21, 2007
quinta-feira, julho 19, 2007
nuestra secreta delicia, nuestra altiva agonía
dizem que é Genius, a quem nossa vida é confiada no momento do nascimento, dizem que é ele, Hermelinda, que causa isso em nós, que é por causa dele que enquanto vivemos, somos delícia e agonia com a vida.
que vivemos numa zona complicada de não-conhecimento e disputa deste rapaz com o Eu dentro de nós constantemente, que já nascemos predestinados às dialéticas, e que comemoramos até hoje nossos aniversários em resquício dos festejos a este Deus.
mas é engraçado Hermelinda, que sejamos tão incapazes de conviver com ambas emoções, e que as duas despertem em nós outras tantas que hoje em dia já nem as nomeamos. somos geniais e isso pouco importa porque não é crédito nenhum nosso.
y cuando, para calmar la duda que tormentosa crece, acuerdates de mi, siento que mi camino está vecino.
que vivemos numa zona complicada de não-conhecimento e disputa deste rapaz com o Eu dentro de nós constantemente, que já nascemos predestinados às dialéticas, e que comemoramos até hoje nossos aniversários em resquício dos festejos a este Deus.
mas é engraçado Hermelinda, que sejamos tão incapazes de conviver com ambas emoções, e que as duas despertem em nós outras tantas que hoje em dia já nem as nomeamos. somos geniais e isso pouco importa porque não é crédito nenhum nosso.
y cuando, para calmar la duda que tormentosa crece, acuerdates de mi, siento que mi camino está vecino.
sábado, julho 07, 2007
terça-feira, julho 03, 2007
das que vêm de dentro.
teus pífanos insilenciáveis, encosta aqui, meu ouvido é de veludo, roça o lábio.
trago pedrinhas, miudinhas, ocultas no colo, dentro do peito, tens olhos de alfazema.
tocas quantos santos, prepara duas vestes, dilúvio de minha caverna, venha em dia de reis.
trago pedrinhas, miudinhas, ocultas no colo, dentro do peito, tens olhos de alfazema.
tocas quantos santos, prepara duas vestes, dilúvio de minha caverna, venha em dia de reis.
segunda-feira, julho 02, 2007
- você precisa de um retiro.
- acha?
- precisa.
- religioso?
- não. retiro do mundo. um confinamento específico.
- também acho. uma overdose.
- é. isso.
- mas é difícil, sabe. as vontades tendem sempre a se conflitarem.
- sei como é isso.
- deve ser assim com todo mundo.
- aí não sei. mas sei que em você passa pro corpo.
- murcho.
- ou entorta. fica meio enviesada, andando para vários lados ao mesmo tempo.
- dá pra ver?
- dá.
- todo mundo?
- olha, você devia escolher um só, e se afogar, se afundar.
- e o que faço com os outros? não consigo.
- escolhe a palavra. aposta nela. na cidade montanhosa
- e no delírio.
- gosto do delírio, acho que podia ser por aí. mas,
- mas
- você não precisa mais ter medo da dificuldade.
- .
- acha?
- precisa.
- religioso?
- não. retiro do mundo. um confinamento específico.
- também acho. uma overdose.
- é. isso.
- mas é difícil, sabe. as vontades tendem sempre a se conflitarem.
- sei como é isso.
- deve ser assim com todo mundo.
- aí não sei. mas sei que em você passa pro corpo.
- murcho.
- ou entorta. fica meio enviesada, andando para vários lados ao mesmo tempo.
- dá pra ver?
- dá.
- todo mundo?
- olha, você devia escolher um só, e se afogar, se afundar.
- e o que faço com os outros? não consigo.
- escolhe a palavra. aposta nela. na cidade montanhosa
- e no delírio.
- gosto do delírio, acho que podia ser por aí. mas,
- mas
- você não precisa mais ter medo da dificuldade.
- .
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