segunda-feira, agosto 27, 2007
quinta-feira, agosto 23, 2007
- mi, tu sabe o que é conto fantástico?
- sei, mas tua mãe também sabe.
- sabe não.
- tu sabe o que é um conto que não é fantástico?
- não.
- sabe o que é um conto?
- mais ou menos.
- me diz o que é, então. o que tu acha que é?
- é que os animais falam com os humanos , etc..
- mais ou menos
- sabe o que é um romance?
- sei
- o tipo de texto que a gente chama de romance?
- o que o homem ama a mulher eles namoram se casam...
ô coisa mais linda!
- sei, mas tua mãe também sabe.
- sabe não.
- tu sabe o que é um conto que não é fantástico?
- não.
- sabe o que é um conto?
- mais ou menos.
- me diz o que é, então. o que tu acha que é?
- é que os animais falam com os humanos , etc..
- mais ou menos
- sabe o que é um romance?
- sei
- o tipo de texto que a gente chama de romance?
- o que o homem ama a mulher eles namoram se casam...
ô coisa mais linda!
terça-feira, agosto 21, 2007
domingo, agosto 19, 2007
quinta-feira, agosto 16, 2007
terça-feira, agosto 14, 2007
é porque um dia o casulo ia se abrir e ela ia ver a luz do dia, era por isso que sentia tudo ao avesso.
era porque um dia o mar não ia mais vir banhar, cobrir, encharcar, era porque não ia mais sentir aquele quente vindo dele, se derramando por sobre, regendo sua morada em pêndulo.
e foi porque um dia tudo ali era azul clarinho, suas pedras, seu caminho, e porque um dia não fora tanto, e não se sabia real, e porque os cachorros latiam, o dentro fugia e tudo amarelecia envelhecido, e porque no outro já não mais, a mão no mar, na areia, fazia desenhos mesmo desconexos, pintava ajulejos, construía pontes de castelos, compunha árias, cerrava a punho a noite escura.
era por isso que naquele dia chovia.
era porque um dia o mar não ia mais vir banhar, cobrir, encharcar, era porque não ia mais sentir aquele quente vindo dele, se derramando por sobre, regendo sua morada em pêndulo.
e foi porque um dia tudo ali era azul clarinho, suas pedras, seu caminho, e porque um dia não fora tanto, e não se sabia real, e porque os cachorros latiam, o dentro fugia e tudo amarelecia envelhecido, e porque no outro já não mais, a mão no mar, na areia, fazia desenhos mesmo desconexos, pintava ajulejos, construía pontes de castelos, compunha árias, cerrava a punho a noite escura.
era por isso que naquele dia chovia.
segunda-feira, agosto 13, 2007
sexta-feira, agosto 10, 2007
quarta-feira, agosto 08, 2007
.exceção para o bom versinho.
Corre pra ver,
Se é de olhar, se derreter
Se de repente pode ser
Se este instante lhe chamar
Viva, tenha
Corre pra ver
Se é gostoso, porque não
Se é bem bom pro coração
A gente vai pra ser feliz
ainda vale a pena aparar as arestas, tirar da vida o que não presta, é sempre a hora certa de acertar o caminho.
Se é de olhar, se derreter
Se de repente pode ser
Se este instante lhe chamar
Viva, tenha
Corre pra ver
Se é gostoso, porque não
Se é bem bom pro coração
A gente vai pra ser feliz
ainda vale a pena aparar as arestas, tirar da vida o que não presta, é sempre a hora certa de acertar o caminho.
sábado, agosto 04, 2007
sexta-feira, agosto 03, 2007
fez-se atenta e observadora. refez-se forte e determinada.
fala, cala, liga os pontos, entende tudo, mas mede.
cada pedrinha do caminho é só sua, e não quer levar as pedrinhas de ninguém.
todas as gaiolas abertas. todas. escancaradas. aprendeu a dizer até não.
não quero, não gosto, não vou, não dá, não posso, não consigo, não concordo, não admiro.
e tem vivido como quem samba miudinho, devagarinho, pisando nesse chão qual avisaram.
teme ainda a mesma dor, olha e teme, teme todo entendimento, mas vai com um pé atrás do outro.
reza, acredita, sonha, chora, pede, promete, pergunta, reclama como se fosse prêmio.
mas se o final for outro, não vinga, só lamenta.
fala, cala, liga os pontos, entende tudo, mas mede.
cada pedrinha do caminho é só sua, e não quer levar as pedrinhas de ninguém.
todas as gaiolas abertas. todas. escancaradas. aprendeu a dizer até não.
não quero, não gosto, não vou, não dá, não posso, não consigo, não concordo, não admiro.
e tem vivido como quem samba miudinho, devagarinho, pisando nesse chão qual avisaram.
teme ainda a mesma dor, olha e teme, teme todo entendimento, mas vai com um pé atrás do outro.
reza, acredita, sonha, chora, pede, promete, pergunta, reclama como se fosse prêmio.
mas se o final for outro, não vinga, só lamenta.
quinta-feira, agosto 02, 2007
quarta-feira, agosto 01, 2007
porque é que
a vida às vezes tá na mão, indo reta, bem certinha e a gente sem ver nem pra quê faz inocentemente uma conversão à esquerda?
ô menino
quando eu tiver lá, me diz, como é que eu vou fazer, se eu poderei cruzar uma cidade inteira e ainda assim não vou te ver?
e tu
promete que vai se fazer cheia os quinze dias que é pra quando eu olhar pro céu achar que ela tá bem pertim de mim?
a vida às vezes tá na mão, indo reta, bem certinha e a gente sem ver nem pra quê faz inocentemente uma conversão à esquerda?
ô menino
quando eu tiver lá, me diz, como é que eu vou fazer, se eu poderei cruzar uma cidade inteira e ainda assim não vou te ver?
e tu
promete que vai se fazer cheia os quinze dias que é pra quando eu olhar pro céu achar que ela tá bem pertim de mim?
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