sábado, novembro 29, 2003
Promessas de Ano Novo
Começei foi cedo, hem?
§ Entregar o "Prêmio" do número 5555
§ Terminar o ano com 2.000 reais (ô coisa de pobre..)
§ Voltar a vestir 40
§ Andar mais de ônibus
§ Fazer a hidroginástica das seis da manhã
§ E trabalhar pra ganhar dinheiro, dá mais não...
§ Entregar o "Prêmio" do número 5555
§ Terminar o ano com 2.000 reais (ô coisa de pobre..)
§ Voltar a vestir 40
§ Andar mais de ônibus
§ Fazer a hidroginástica das seis da manhã
§ E trabalhar pra ganhar dinheiro, dá mais não...
sábado, novembro 22, 2003
sábado, novembro 15, 2003
Eu
não sei o que estou procurando mas sei que ainda não encontrei.
Ao
ver o Paulinho da Viola e o Zeca Pagodinho juntos compreendi a diferença entre meninice e infantilidade.
E,
durante o gesto bonito dele de acompanhar a ida embora dela pela varanda do apartamento, se distraiu bem na hora que ela percebeu.
Mas
nem só beleza eu vi.
não sei o que estou procurando mas sei que ainda não encontrei.
Ao
ver o Paulinho da Viola e o Zeca Pagodinho juntos compreendi a diferença entre meninice e infantilidade.
E,
durante o gesto bonito dele de acompanhar a ida embora dela pela varanda do apartamento, se distraiu bem na hora que ela percebeu.
Mas
nem só beleza eu vi.
quinta-feira, novembro 13, 2003
quarta-feira, novembro 12, 2003
terça-feira, novembro 11, 2003
domingo, novembro 09, 2003
tempo que não sinto assim essa leveza de algodão esse gosto esquisito na boca e saudade nos pés. a cabeça indo pro lugar aos poucos. uma reviravolta esperando e há quanto esperando, pois essa, ela, vixe, nem sei, parece que pôs a cabeça pra fora. dividir sonhos sempre faz isso com as pessoas. faz delas leves, felizes, prósperas, fortes, e a vida de agora faz boa. Meninas da Lua. de lua, que seja. mas a leveza de algodão, mesmo doce, é sempre leve, é boa e eu não quero que ela vá embora nunca. um cheiro de incenso aqui, mas nenhum incenso nesta casa, só na minha gaveta. será blush? E pode ser, sempre pode, não é?, sempre pode, e pode ser que não vá nunca existir, nem a prova, nem a ida, nem a felicidade que estamos esperando viver, nem a varanda de novo, nem a gente em uma varanda querida e nossa, nem nada, pode ser que nunca, sempre podem ser as coisas, pois pode ser que não exista nem isso, nem nada nem amanhã, mas já existiu, e quem quiser me dizer que não pode até vir dizer, rá, sempre pode, mas vai ter um trabalho danado. E que possam vir, todas as palavras desconexas de felicidade, que essas sempre podem sem não é nenhum, elas sempre podem mesmo, chatas como forem, como flores, que andam povoando a minha cabeça nessa época de leveza e espera. Estranha época de idéias desencontradas, de vontades, íxi, que sempre podem e que sempre existem.
quinta-feira, novembro 06, 2003
domingo, novembro 02, 2003
e agora eu era certeza. E gostei quando li, O que é que eu fazia com aquela rosa? Fazia isso: ela era minha. Eu não era a rosa. Você era, por que eu entendo a rosa. Você não. Você entendeu o pneumotórax mas não entendeu o tango argentino. Azar o seu. E o meu, consequentemente, que sou uma pessoa sem lugar esbarrando nas paredes. E o meu, que sou uma pessoa que está pronta pra chorar mas o olho só se molha, não se derrama logo todo. E que ainda acho que é porque aperto a boca e prendo a respiração. Não é por isso, claro que não. Eu não sei chorar, faço isso raramente, assim, bem de verdade, com prazer. E agora eu era costume. E não sei explicar bem isso. Ou como foi isso. Sei que rosa não acostuma, passa rápida. A gente põe no vaso sempre quase correndo e vai dormir com ela sabendo que ela não amanhece mais. Não mais daquele jeito. E ainda fica mais linda, mais humana, mais real, assim, meio murchinha, cabisbaixa, imperfeita. Assim acabaram-se as invejas e as vaidades. Afinal nos compreedemos. Já não sofro, já não brilhas, mas somos a mesma coisa. E agora eu era um não sei nem o quê. Uma camisa de estimação que já ficou meio apertada. Uma gaveta de trequinhos, dessas que todo mundo tem. Um cordão com o fecho quebrado esperando pacientemente o conserto que não acontecerá. Ou um vaso que está lá sempre ali naquele mesmo canto da parede, pelo menos até ir dormir, pelo menos enquanto o podem ver. Nas outras horas ninguém garante. Vaso vazio, com um parafuso, uma borrachinha preta que talvez um vedou alguma coisa, uma argolinha de ferro (como era mesmo o nome daquilo?) que se usaria perfeitamente num cordão se ela já não pertencesse ao parafuso (porca!), teias, areia (que incrivelmente fora parar ali. como ela pode aparecer alí se ninguém levou-o a algum lugar com areia ou pôs-lhe areia dentro?), toco de lápis (sem ponta), um brinco infanto-juvenil (de plástico, rosa, forma de coração) sem par, um ou outro bichinho. Vaso véio que já enraizou no chão da sala e que, no entanto, queria crescer pra passarinho.
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