Gosto do suor que sai do meu samba, do meu dança, do meu manga. Gosto do escuro e da luz de negra que me deixa mulata de olhos verdes. Gosto do esbarramento nos outros, nas multidões. De ser só uma moleculinha circulando no organismo. Gosto do vapor morno do abafamento do amontoado dos corpos embriagados. De sentir vibração na pele da música que envolve, tal uma placenta, uma cápsula, uma chuva. E, mesmo que isso aconteça um milhão de vezes, de ver o dia amanhecer enquanto volto pra casa.
Et je ne parle pas français. Porque descobri que não adianta nada saber o presente, o passado, o futuro e o particípio, se o que a gente usa mesmo é o gerúndio.
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