quarta-feira, maio 11, 2005

Depois do filme de ontem eu quis escrever uma história. Porque acho que tenho cacos suficientes para isso. E sobre o filme, eu que sou velha antiquada, teria o achado perfeito se, em vez de um software, a pessoa, o desejo dela de esquecer e o trabalho mental articulado e argumentado feito pelo especialista em esquecimentos, fossem os responsáveis pela desmemória. Ficou paracendo, para mim, pelo menos, que agora precisamos do computador para tudo, e, também, que acabamos perdendo os méritos das nossas conquistas, ainda que sejam as mentais. Pois pensei numa história, sem enredo, sem roteiro, que mais parecia um mosaico, como as lembranças fugazes e os sonhos que, por vezes, eu pareço poder dominar.

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