- eu gosto dessas intervenções urbanas, esse lance do homem intervir na cidade.
- eu acho que a cidade é que interfere em mim. nenhuma cidade me comporta.
ai ela teve um espasmo e fica gaga, querendo me dizer que era exatamente isso que todo mundo enrolava pra dizer e não dizia numa frase, assim, como essa eu tinha acabado de dizer, que era essa a frase. vai ver eu me tornei uma pessoa sintética. e vai ver foi a cidade.
ai ela, debaixo de uma lua linda, em uma noite de brisa boa, no meio da rua, porque aqui os bares invadem a rua, tomando caipirinha comigo sem gostar porque eu resolvi me permitir o capricho de não querer cerveja, se debruçou na mesa entrelaçando os dedos de uma mão na outra, encurvando os ombros e retraindo o peito, entrando para concha, daquele jeito que deixa os cotovelos um pouco emborcados e bem à mostra, espalhados na mesa, prendeu o lábio e deu um sorriso vremeio.
3 comentários:
ahhhhhhhhhhhhhhhhhh.
que coisa mais linda de se ler.
de deixar a gente boba; vontade de pegar o carro e roubar um abraço daqueles "quebracostela".
fiquei até com os dedinhos travados agora, sem saber o que escrever..
mas tenho dito: tu abriu a porta, deixou entrar, agora aguenta, porque é que nem formiga a menina.
amo-te.
ahhhhhhhhhhhhhhhhhh.
que coisa mais linda de se ler.
de deixar a gente boba; vontade de pegar o carro e roubar um abraço daqueles "quebracostela".
fiquei até com os dedinhos travados agora, sem saber o que escrever..
mas tenho dito: tu abriu a porta, deixou entrar, agora aguenta, porque é que nem formiga a menina.
amo-te.
De noite, com caipirinha, tudo fica mais claro, mais escuro, mais claro, mais escuro...
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