Ela ia ter um castelinho em Miranda do Douro. Pediu pro amigo arquiteto procurar registro do castelo maior da praça nas secretarias do Governo do Estado, porque ela nunca viu o maior de todos, mas sabe que é o mais bonito e queria fazer um igual. Tava predestinado.
Ela ia construir o castelinho na beira de uma lagoa, que de um lado fica Portugal e do outro Espanha, ou ela que entendeu assim e achou que desse jeito estava bom.
As únicas exigências, e nisso aí ela nem ligou pra planta do castelo maior, era que seu castelo tivesse uma ponte elevadiça, mesmo o amigo arquiteto dizendo que não há sentido uma porta que é ponte se ela não vai atravessar água nenhuma; e um campinho de futebol atrás do castelo, daqueles iguais ao que tem na alça do viaduto da BR116 quando se vem das bandas do Castelão, o que é, dessa vez, mera coincidência, um estádio chamado castelo no meio do caminho dos desejos dela.
Com essas duas coisas ela sabia que ia ter o benefício de juntar as pessoas mais legais de Miranda do Douro, os bestas, que gostariam demais de uma ponte elevadiça de brincadeira, e as crianças.
E para isso ela promete fazer uma pequeno riacho artificial para a ponte ultrapassar alguns peixinhos e não usar janelas de vidro.
É que algumas coisas nessa vida ela sabe que tem que fazer por onde dar certo.
8 comentários:
tu tem jeito de escrever que é só teu, borboletinha. muito lindo. =]
que lugar é esse da foto?
coisa boa, mirella, ler você quando achava que a tarde ia ser totalmente burocrática...
que bunitim.
se tu deixar,
prometo nao fazer perguntas
hihihihi
:)
o campinho de futebol tem de ser com bancada e tudo ?
o campinho de futebol tem de ser com bancada e tudo ?
ha!
muito bom :)
pode ser, pode sr com a bancada!
tenho medo de psicopatas anônimos!
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