quarta-feira, fevereiro 23, 2005

As coisas estão acontecendo. Finalmente. Até a dermatite foi embora, aquela danada. Sábado eu vou ter a prova. Ou não. De qualquer forma aconteceu o que eu mais queria. Nem que depois eu passe a nem querer mais. Eu consegui. Sábado eu vou ter trinta e cinco olhinhos em mim. Em troca de nada. Em troca de realizar um desejo, de satisfazer uma vontade. De tentar. (E dá até pra usar o jargão da moda:) Porque "sou brasileiro e não desisto nunca"

E, apesar de ausente, aqui, ainda vivo. E estou bem.

quinta-feira, fevereiro 10, 2005

Eu não gosto de propaganda. Nenhum tipo. Nem de mim. Me gosto escondida. Me gosto nem ligando. Odeio estardalhaço. Odeio se justificativas. Minhas palavras são lentas, no idioma local e muitas vezes velhas. Sinto que há um peso por não precisar de certos estalados de dedos e chicletes na boca e sorriso bobo alegre. Nem de vender o que sou, o que gosto, o que faço. E chamam isso de mistério. Non, non mon chère. Quem quiser me saber que observe.

quinta-feira, fevereiro 03, 2005

O meu samba ainda é na rua. Eu é que tenho que saber se eu quero esse lugar. Não é? É. Quem jamais a esquece não pode reconhecer. Não é? Eu não sei bem com certeza porque foi que um belo dia quem brincava de princesa acostumou na fantasia. É.