segunda-feira, junho 30, 2003

E tinha a história da borboleta Marieta e do beija-flor Zeca Trombeta, que até hoje pensa que a borboleta Marieta é flor, mas seja lá o que ela for, ele diz que o amor é de verdade.

domingo, junho 29, 2003

Continuo sem saber. E olho para o porta-luvas ainda quebrado e cismo.

sexta-feira, junho 27, 2003

Dizer, ele não disse. Mas eu entendi. E sabe o que é que eu vou fazer? Pois me diga, porque eu não sei.

domingo, junho 22, 2003

...pensando...

terça-feira, junho 17, 2003

Dessa vez - como da outra - não vou mais dialogar não. Vou fazer que nem entendi, porque vai ver que eu nem entendi mesmo... Mas machuca, desilude. A gente espera que seja exatamente como se diz, a delicadeza em pessoa. Mas eu não sei o que é delicadeza sem fibra. Mas deixa quieto. Bigode de foca, nariz daquele jeito lá e tal. Não é assim? Às vezes eu penso que não deveria ser. Pelo menos não exatamente desse jeito assim tão estranho. Pois é, mas o que eu quero me dizer é que eu não fale. Que eu não explique. Que eu não tente. Que eu tenha coragem de deixar o mundo dar lá suas voltinhas do jeitinho que ele quiser. Ruim? É. Mas o que fazer? Me meti em muito que não era chamada. Não entendi metade das coisas. E até entendi, até li nas entrelinhas, mas achei melhor ouvir o que se dizia de si mesmo. Então tá. Como queira. Está aí. Porta aberta, janela aberta, peito aberto, pode passar.

segunda-feira, junho 16, 2003

Mariana, obrigada. Não vou dizer que não quis te matar quando vi a sala cheia dos seus amigos e imaginei que você que os tinha chamado. Mas no fim, terminou bem. Bem, assim, pelo menos eu consegui. E terminou assim, né, falta a nota. Mas foi muito bom você ter estado alí naquele lugar enquanto eu fazia aquelas coisas.

domingo, junho 15, 2003

E ele olha com aqueles olhos cor de não sei o quê não sei pra onde. Longe. Mas não são questões, porque isso ele não tem. Não assim, com todos os infernos de consciência dela. Vai ver é porque é de libra. Os de libra, dizem, são assim, de paz, e só isso, só paz. São estranhos. Paz por paz assim como se fosse uma coisa que se tem e pronto? Ela não entende. Nem tenta mais. Não se importa mais tanto em entender desde o dia em que ela descobriu que não era só ela que não entendia. Mas as vezes ele põe uns olhos de questões. Não nela, por mais que ela desejasse que fosse. Não no mundo, por mais que ela ficasse felicíssima se um dia descobrisse que era para o mundo aqueles olhos. Procura alguma coisa num não sei onde que ela não sabe nem se é um lugar e por instantes tão raros e tão rápidos que ela não tem como analisar. Mas fica no olho dela aquele olho e aquela dúvida. Aquela cor de mistério. Mas libra não tem mistério. O único mistério que ela vê em libra é a forma como eles têm paz. Aquilo é mistério pra ela. Mistério e inferno.

sábado, junho 14, 2003

Cansei disso tudo aqui.
E ontem foi dia de santo Antônio. Meu avô - que já morreu. morreu bem antes de eu poder lembrar dele - fazia fogueira para ele. Era devoto, minha mãe disse. Acreditava que a fogueira agradava o santo. E fazia a festa de santo antônio também. Engraçado. Ele era Antônio, devoto de santo Antônio e morreu no dia de santo Antônio. Engraçado. Meu pai, que é filho dele, nem deu conta da coincidência. Minha mãe adora coincidências que podem comprovar o poder de Deus.

sexta-feira, junho 13, 2003

...

- Oi.. Eu posso so dar uma olhadinha na cor dessa tua embalagem? É que eu trabalho com design e adorei a cor...
- Claro!
[Ela olha faz todas as consideraçoes sobre a cor.]
- ... Trabalha com disign?
- É
- Onde é que você trabalha?
- Não.. eu tenho a minha empresa mesmo...
...
Quase que eu dizia: Ah, sim.. E voce não trabalha na sua empresa??

ai, ai, ai... Fortaleza.. status é o teu nome.

segunda-feira, junho 09, 2003

Depois da tempestade, uma garoazinha. E um milhão de agradecimentos.

sexta-feira, junho 06, 2003

Era como uma ostra que só se percebeu dona de uma pérola no dia em que alguém foi lá e abriu.

quinta-feira, junho 05, 2003

égua.. eu sou muito brega.. "e sei que não será surpresa se o futuro me trouxer o passado de volta num semblante de mulher... êêêita...

quarta-feira, junho 04, 2003

tem um olho que não está, meus olhares evita. se os seus lhos eu vou cantar, um seu olho me atura. e o outro olho vai desmanchar toda pintura. ela pode rodopiar e mudar de figura. é na soma do eu olhar que eu vou me conhecer inteiro. tem um olho a pestanejar, e outro me fita. suas pernas vão enroscar num balé esquisito. seus dois olhos vão se encontrar no infinito. E eu não sei porque eu não canso de ouvir isso.

terça-feira, junho 03, 2003

é. mas eu ainda não morri.

segunda-feira, junho 02, 2003

E sorveteria às 3 horas da tarde do segundo dia da semana da primeira semana do mês é lugar de casalzinhos, aposentados e estudantes desesperados.

domingo, junho 01, 2003

Não é assim? Desgraça nunca vem sozinha. Nunca mesmo.
Pronto. Terminei com apenas meia hora de atraso do prazo que eu havia me estabelecido. Salvei, enviei por precauçao, agora só falta imprimir. E a sensação é péssima. De que está tudo horrível, de vergonha de mostrar, de doença, de incapacidade, de tragéda dantesca, de um monte de medo.

Bem, tudo perfeitamente dentro dos conformes.