domingo, agosto 28, 2016

Never mind, you'll find someone like me.
And another one bites the dust
Oh why can I not conquer love?
And I might have thought that we were one
But, I wanted to fight this war without weapons.

Sem muita poesia eu só queria te dizer que você ignora completamente que perdeu o melhor amor que poderia ter.

terça-feira, agosto 23, 2016

You did not break me
I'm still fighting for peace.

 Revi as fotos que você tirou de mim, meus olhos parecem sinceros. Então não fui eu quem nunca esteve ali e a verdade aparece simples e sutil: eu passaria as piores coisas com você, por você, eu jamais te abandonaria. Foi uma exaustão e uma liberdade. Não fui eu quem deixou de amar, não fui eu quem torceu os fatos, quem silenciou as demandas, não fui eu. Refiz a amizade com o meu peito: eu sei amar. De meus olhos saíam um raio bonito e hoje sei que é porque você olhava para mim. Revi suas fotos, seu raio voltava para o seu dentro, você sempre esteve dentro de si, talvez pouco te importava se eu te olhasse. De seu olhar saia seu próprio nome e do meu um ser desarmado, ainda que já não mostrasse os dentes ao sorrir. Às vezes me pergunto, desde quando meus dentes se ausentaram de meu sorriso? Quando começou? Sei que agora voltaram, agora partidos, agora amarelos, agora já no fim da festa bêbados sujos e cansados, voltaram, e dançam, meio perdidos, mas dançam com a leveza com que dançavam quando criança, quando através da lente da máquina fotográfica eu via meu pai, meus colegas da faculdade, a Bia, a Ana Paula ou a Samara. Mas, veja, dançam ainda dentro de um aquário, dentro de uma fortaleza, por trás da lente que separa a verdade da memória e encaram teimosos o espetáculo da resiliência. Já não nego a dor porque entendi que não há do que ter vergonha, não fui eu, eu estava lá.

terça-feira, agosto 16, 2016

Abri demais minha casa, dei tanta festa, tanta festa, que meu corpo ainda vai pulsar bêbado sob o silêncio por muitos dias. Agora é hora de arrumar a bagunça, limpar tudo, preparar a casa para receber a vida nova que chega clara como o sol e devagar como o caminhar preguiçoso de um gato à tarde. Meus dias findam e é sempre aquela luz que resta quando o sol se põe. As noites não vão ser de brilho e gala, mas de uma glória anônima. Apenas as flores no jardim, o vento que entra, o gato que ronrona serão minhas testemunhas.