sexta-feira, abril 05, 2002

Tem umas coisas na vida da gente que a gente não entende, não é? Hahaha, muito engraçado. Fosse antes... nem sei como estaria agora. Muito deprimida, talvez. Morrendo de ódio sem necessidade. A gente deixa as pessoas tirarem ódio da gente muito fácil, por muito pouca coisa. E o mais engraçando é que isso seria muita coisa, e o é, mas aqui dentro tá tão diferente, uma vontade vigiada e calma. Atenta. São os velhos clichês de remar contra a maré, dar murro em ponta de faca, água mole pedra dura tanto bate até que fura... mas não, não é isso não. É aquela coisa de... valha, não me vem palavra na cabeça, nenhuma, nem que seja uma que fique mal colocada... Mas é isso. Serve para eu ir me acostumando de que foi tudo mentirinha. Brincadeirinha. Nada não, eu nunca acreditei mesmo... é pena, mas tanto faz e vai ficar nessa história estranha, indefinida, uma quasehistória falsa e articulada. Tentei mudar a minha opinião muitas vezes, mas é o que ela é, uma quasehistória falsa e articulada, e mudar de opinião tornaria equivocado o meu entendimento do mundo. Pensando bem, é uma quasehistória tão boa, deixa equivocar, né, eu não vou entender nunca o mundo mesmo...

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