sábado, junho 01, 2002

Tinha esse Mário Quintana lá na mesinha que eu sentei no café

Minha vida não foi um romance...
Nunca tive até hoje um segredo.
Se me amas, não digas, que morro...
de surpresa... de encanto... de medo...

Nunca ví coisa tão oposta e que dê tão certo.


Tinha Drummond também, na outra mesa perto do arcondicionado, onde estávamos a Ana Paula e Eu, antes de o Júnior chegar. Estava muito fria. Mudamos logo depois.

Olha: o amor pulou o muro
o amor subiu na árvore
em tempo se estrepar.
Pronto, o amor se estrepou.
Daqui estou vendo o sangue
que escorre do corpo andrógino.
Essa ferida, meu bem,
às vezes não sara nunca
às vezes sara amanhã

Eu faço é rir... amarelo.

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