sábado, julho 20, 2002

quem me vê sempre parado distante, garante que não sei sambar. Eu tô só vendo, sabendo, sentindo, escutando e não posso falar. Eu vejo as pernas de louça da moça que passa e não posso pegar. Há quanto tempo desejo seu beijo molhado de maracujá. E quem me ofende, humilhando, pisando, pensando que eu vou aturar. E quem me vê apanhando da vida duvida que eu vá revidar. Eu vejo a barra do dia surgindo, pedindo pra gente cantar. eu tenho tanta alegria adiada, abafada, querm dera gritar. Tô me guardando pra quando o carnaval chegar.

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