segunda-feira, fevereiro 10, 2003

Naquele dia. Terreno bem preparado, fértil. Coisa de terra que errou uma vez e até agora acha que merece as conseqüências. Talvez mereça. Talvez não. E o sol bate dia após dia. E a chuva suaviza a vida e ameniza o desconforto. E lá fica ela, frouxa, roxa, madura e forte, à espera de um passarinho, talvez o famoso de cor verde, um que passe e a fecunde. E a tome de plantas sadias, viçosas, imperiais. E que leve ao seu marrom escuro milhões de cores sobrepostas, luz e sombra. E que terra e plantas sejam enriquecedoras uma para a outra, como todas as coisas boas devem ser. Por enquanto esta terra está apenas preparada. Cálcio, iodo, fósforo, sais, calor e água. Não quer qualquer semente. E cada dia parece melhor.

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