sábado, maio 03, 2003

Essas casas estranhas que não têm improviso. Que não têm espaços em branco. Onde os restos não servem pra nada. Sem cheiro de terra, sem pintura do rodapé descascada pela umidade. Sem privacidade, essas casas que são quase dentro de outras casas. Em que a paisagem são ladrilhos, azulejos da pior qualidade, grades, varais, janelas, desconhecidos, e Isabel, quase conhecida. Isabel sabe marcar seu espaço. Ela olha mesmo. Os outros sabem que não fica bem.

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