quarta-feira, julho 09, 2003

Ela, tentando estudar inglês, acaba encontrando Manoel de Barros pelo meio do caminho. Não desite do inglês, mas leva. Ele, que pediu a internet só um segundo (e que por causa disso ela resolveu estudar inglês), acabara de descobrir Machado. E já tava enchendo o saco dela de tanta pergunta. De tanta obraprimariedade que estava atribuindo. Mas ela achou que devia ter paciência. Enquanto ele falava do Memorial ela ia lendo aquele do bola sete. Foi quando ela teve a idéia. Ah! olha só:... ela leu. Ele ouviu tudo. Não riu quanto ela e no final: porque que tu tá lendo isso? Ela tinha paciência. Ele curiosidade. Ela não disse nada. Ele foi até lá e folheou as cópias que ela tinha nas mãos. Parou em um. "A ciência pode classificar e nomear órgãos de um sabiá/ mas não pode medir seus encantos/ A ciência não pode calcular quantos cavalos de força exitem/ nos encantos de um sabiá// Quem acumula muita informação perde o condão de adivinhar: divinare.// Os sabiás divinam". Ela não se contém. Eu acho essa palavra linda, divinare. Ele quis saber o que significava. Ela foi estudar inglês.

Nenhum comentário: