terça-feira, março 29, 2005

As "crianças" têm uma facilidade com o inglês que me incomoda. Não a facilidade em si, mas é que parece que é só o que chega, o que explica, o que é do tempo. Títulos, apelidos, expressões, emoções, comoções. Tudo bem, vamos lá incorporar as coisas do mundo - e aqui longe do discurso da importação (ou do importamento), do imperialismo, etc. -, sejamos mesmo cidadãos do mundo, mas que eu acho, eu acho, estranho chegar assim tão bem, como se a bagagem fosse mesmo essa, como se o mundo fosse mesmo o seu, e esse, o do anglicanismo. Enfim, das muitas uma, ou eu sou chata, ou eu sou preconceituosa, ou eu sou quadrada, ou eu sou metida a patriota, ou eu tenho daqueles discursos infantis e retrógados que atravancam o progresso, ou eu odeio mesmo o inglês, ou alguma coisa vai muito estranha, o olho anda muito (só) lá fora.

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