quinta-feira, março 24, 2005

Gosto mais de curvas. Gosto mais de colorido nos tons magenta. Gosto mais da repetição quando ela é freqüência. Gosto mais dos femininos muito embora os masculinos sejam mais fáceis. Gosto mais do analógico antigo arcaico, não por resistência ao novo, mas pela fascinação da física que estes necessariamente empregam. Gosto mais das curvas. Nos sons, nas urgências, nos apertos, nas fronteiras, na natureza. Gosto das sobreposições, sucessões, evoluções. Mas também dos declínios, das sonolências, dos envelhecimentos. Gosto quando sobe, quando desce, quando rodopia, quando pulsa, despenca, explode, lança. Só não me peça, não me peça, para ver beleza no que não se move.

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