terça-feira, novembro 22, 2005

Ando preferindo os ladrões de carros.

Porque me expliquem, que diabos alguém ia roubar um livro do Roland Barthes. No Iguatemi, ainda mais.

Ladrão letrado é a primeira vez.

5 comentários:

Anônimo disse...

eh...mas assim...o carro dá um preju menor.mas o livro...bem q podia ter dado bobeira comigo.seria um roubo entre amigos.hehehhe ;))

Anônimo disse...

hahhahahaa...
ô meu amor, chore não.
lua já disse.

Caio M. Ribeiro disse...

O cara roubou mesmo ?

Anônimo disse...

mirella, me perdoe, mas achei um belo roubo.

veja bem. ao contrário do carro, que vai, provavelmente, para desmanche, a pessoa que rouba um barthes deve estar tentanto juntar todas as suas partes. como todos. ela que rouba um barthes deixa efetivado aquele pensamento sombrio e remoto que todos os leitores vorazes já sentiram algum dia, diante de uma linda brochura, daquela procurada edição, que nos faz suar nas mãos e recende a sebo. hum.

quem rouba um barthes é por causa nobre, necessidade, latejo, taquicardia.

quem rouba um barthes tem cem anos de perdão.

do mais. não culpe o larápio. ele/ela deve ter pensado, com juízo: "um barthes no iguatemi só pode estar perdido. está órfão. coitado...".

boas pendulações pra você.

Mirella Adriano disse...

e eu sem o barthes?

nenhum egoísmo pode ser tão belo. aquele barthes era meu. meu. ficou em minhas mãos por nem 10 minutos, eu que tinha planejado meses.

não. eu não perdôo.