terça-feira, novembro 01, 2005

Eu tenho que arrumar um gosto. Uma paciência. Uma esperança. Um jeito pra vida. Uma segurança. Uma certeza. Porque na diacha dessa minha cabeça não tem outra coisa senão sonho. E sonho não enche barriga, não leva exatamente - e praticamente - pra longe, nem faz com que a gente se entenda muitas vezes. Não que se entender seja necessidade... deixa pra lá. Ruim que é uma coisa muitas coisas na vida inteira. Ruim não ter paz. O que, na verdade, não é mais que uma utopia essa tal de paz, daquelas que só enganam porque existem nas propagandas de plano de saúde. Eu preciso estar no take da unimed, então. Eu preciso daquela coisa estranha que os jogadores de futebol chamam de raça. Eu tenho algo parecido, mas devo precisar é daquela, igual igual. E se eu fosse hoje uma imagem seria a de um passarinho engaiolado, de um negro acorrentado, de um louco encamisado (e)ou a de uma menina que, provavelmente sempre, anda em círculos.

3 comentários:

Suyá Lóssio disse...

Angustiante esse post.
Feliz por ter conseguido as aulas da Sarah!!
=D

Anônimo disse...

a gente faz o mesmo caminho e não se encontra sempre, diabé isso? bó simbora.

Caio M. Ribeiro disse...

Eu vou torcer pela Carla que só existe na folha de chamada.

E pela Mirella que posta aqui e que vai se fuder em Literatura Comparada, junto comigo.

Hug, moça.