quinta-feira, março 23, 2006

Jorge

O cavaleiro tira as armaduras.
Quer sentir o mundo sem elas.
o sol castigando a pele.
o vento pelo avesso no cabelo.
o peito desprotegido de tudo.

Não carrega nem sapatos.
Está nu. em pêlos.
Não tem mais morada em si mesmo.
Entregou a alma a um passante. e ela faz morada nômade.
Quer carregar consigo apenas um corpo já meio mambembe.

E espera pra ver no que vai dar.

5 comentários:

Anônimo disse...

lua de são jorge...
eu.


eu e jorge protegemu tu.
eu.

Anônimo disse...

e os moinhos de vento no meio do caminho. Jorge é meio Dom Quixote.

Caio M. Ribeiro disse...

Tu já notaste como os nomes dos donos de blogs formam três montanhas?

Mirella Adriano disse...

já ;)


os meses também formam montanhas.

Anônimo disse...

Jorge Guerreiro! Jorge Vencedor...
Ai ai ai, ô saudade de tempos idos.
bjo :*