* não aos frilas de criação. isso é dinheiro do cão.
* sim a dizer todas as coisas. quem não puder ouvir, tape os ouvidos ou tenha argumento melhor que o meu.
* ouvido de mercador ainda é o melhor remédio para gentinhas. pretendo continuar com essa prática, quiçá, evoluí-la.
* tenho minha vida num saquinho de veludo cor de vinho. falta só fechar o contrato.
* recebo desejos de sorte com muito gosto, mesmo quando vêm por tabela. e gostaria de agradecê-los sinceramente, ainda que por tabela.
* e se a luana achar o vilarejo da Marisa Monte eu levo minha família pra morar lá com ela.
quarta-feira, fevereiro 28, 2007
segunda-feira, fevereiro 26, 2007
para quando vier setembro
a menina que voltou
Tem que agarrar as asas
E segurar o pulso forte dele
Precisa entender que
Até pássaro feio voa em bando
E que isso não diminui a obra
Nem a impossibilita.
Está aprendendo a crer que
Pode sim ter uma janela
Duas cadeiras, e quatro
Braços e pernas.
E corre, meu senhor,
Corre com o que tem
Pra encaixar a chave dele
Na fechadura dela.
Tem que agarrar as asas
E segurar o pulso forte dele
Precisa entender que
Até pássaro feio voa em bando
E que isso não diminui a obra
Nem a impossibilita.
Está aprendendo a crer que
Pode sim ter uma janela
Duas cadeiras, e quatro
Braços e pernas.
E corre, meu senhor,
Corre com o que tem
Pra encaixar a chave dele
Na fechadura dela.
quinta-feira, fevereiro 15, 2007
nem uma lágrima
pára, mirella. descansa. pensa no branco, no branco. dispõe cada coisa em seu lugar. venda os olhos, torna as mãos uma balança. se esconde, se fecha em concha, guarda nos bolsos apenas o mais importante. abre a caixinha do sonho, retira a fantasia. e veste.
quando subir a primeira ladeira, não olha para trás, pára na primeira janela azul e pede uma cerveja. compra uma sombrinha de frevo e sapatilhas douradas. lembra que carnaval é reveillon, e se amplia, se joga sem anunciação. fecha todas as mensagens em frascos. e lança-os ao mar.
depois, quando acordar, não te intimides. a festa é mesmo pagã. deixa teu clarim com dionísio, pega dele duas ou três marchinhas. afunda tua carroça invisível e severa no capibaribe. aprende os dois versos restantes do frevo de ariano. e traz de volta uma outra mirella.
quando subir a primeira ladeira, não olha para trás, pára na primeira janela azul e pede uma cerveja. compra uma sombrinha de frevo e sapatilhas douradas. lembra que carnaval é reveillon, e se amplia, se joga sem anunciação. fecha todas as mensagens em frascos. e lança-os ao mar.
depois, quando acordar, não te intimides. a festa é mesmo pagã. deixa teu clarim com dionísio, pega dele duas ou três marchinhas. afunda tua carroça invisível e severa no capibaribe. aprende os dois versos restantes do frevo de ariano. e traz de volta uma outra mirella.
terça-feira, fevereiro 13, 2007
sábado, fevereiro 10, 2007
terça-feira, fevereiro 06, 2007
segunda-feira, fevereiro 05, 2007
domingo, fevereiro 04, 2007
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