quinta-feira, janeiro 10, 2008

Nada mais encantador que as labaredas de uma fogueira.
Eu feita de amanhecer, asa, um breve canto e destorpor.

Nada mais hipnotizante que o silvo de uma serpente.
Tu, teu poder, tua chama, meu material condutor.

Da data que se avizinha, como a fera já cantada
Só me restam mudos duetos com mulher já morta
Enviada, envolvida em seus próprios tecidos de palavras
Para guardar, porque quero, o calor castrado de nossas cinturas.


E porque de ti só quero os meus versos.

Um comentário:

Anônimo disse...

ui!