quarta-feira, julho 09, 2008

toda vez que ela chegava eu olhava o que trazia nas costas. algodão, malha, jeans, lã, nu, o lombo cavado o espaço da ponta de dois dedos. eu pousava. e a abraçava em dois tempos, um de deus e outro meu. nos segundos de deus os meus correspondiam volta ao mundo, bandeirante, abrindo o mapa asa desfiladeiro contando a partir do espaço percorrido quantos meses de pedra ainda faltam na espinha para chegar àquele poço duplo e raso. mas aqueles ainda eram os dias frios.

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