terça-feira, agosto 16, 2016

Abri demais minha casa, dei tanta festa, tanta festa, que meu corpo ainda vai pulsar bêbado sob o silêncio por muitos dias. Agora é hora de arrumar a bagunça, limpar tudo, preparar a casa para receber a vida nova que chega clara como o sol e devagar como o caminhar preguiçoso de um gato à tarde. Meus dias findam e é sempre aquela luz que resta quando o sol se põe. As noites não vão ser de brilho e gala, mas de uma glória anônima. Apenas as flores no jardim, o vento que entra, o gato que ronrona serão minhas testemunhas.

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