terça-feira, março 28, 2017

O trabalho de desamar é ao mesmo tempo como o das formigas e os de Hércules. À medida em que é digno, bestifica. Se de um momento sente-se o genuíno prazer de vencer o passo dado, aquele tão humano, tão dentro do que sabemos ser nosso possível, de outro apavora - como se houvéssemos acabado de presenciar o nosso próprio suicídio - que não tenhamos caído no poço fundo do corpo nu que nos visita fora de hora.

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