quarta-feira, junho 28, 2017

Sabe, aos poucos você nem dói mais quase nada. Você ainda existe, você ainda beija, ainda bate, ainda some com as chaves de casa, ainda passa o meu café, ainda brilha debaixo do sol, ainda zomba do futuro, ainda pulsa no meu pulso quando vem em uma tarde morna dessas, mas confesso que já não dói mais quase nada. Eu não tenho nenhuma pressa, sei que vai parar de doer um dia, pode vir enquanto não há adeus.

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