domingo, março 17, 2019

Quando preciso ser eu mesma cruzo as pernas em lótus desfeita e sou apenas consciência sem corpo uma infinidade de tempo. Posso então ser minha mente, pensar, ter ideias sem pensar em meus joelhos que em ângulos de 90 graus exigem de mim periódicos movimentos. Não preciso pensar no eixo da coluna, sei que ela está ali mas já não pesa nem se pronuncia. Nada existe porque nada dói nem goza. É uma liberdade não ter corpo.

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